Ao Farol - Virginia Woolf

Olá, gente! 

Com orgulho venho dizer que terminei o livro Ao Farol da Virginia Woolf. No post anterior falei um pouco da autora, sobre o contexto do livro, do ano e esses detalhes técnicos (para ver, clique aqui). Mas, hoje, gostaria de contar como foi me experiência lendo o livro e um pouco mais a fundo sobre a história.

Eu confesso de que não imaginei que ia gostar tanto, mas o livro é muito bom, que significa dizer que, por mais que você deteste a história, é obrigado a dizer que a Virginia Woolf é uma grande escritora. Seu texto flui de forma significativa e o final foi grandioso, para mim.

A história é simples, dividia em três momentos. O primeiro momento se refere a família Ramsay, com seus oito filhos e amigos numa casa perto do farol. James, o filho mais novo, quer muito ir ao farol, mas sua mãe (sra. Ramsay, figura principal do livro e narradora da primeira parte), vai negando esse convite enquanto amigos da família e situações cotidianas vão acontecendo. Já no segundo momento vem a guerra, dez anos mais tarde e três pessoas da família Ramsay falecem e, é claro, não vou dizer quem senão perde a graça e  há uma reestruturação no pensamento dos personagens que sobreviveram. E, no terceiro momento, um grupo desses que estão vivos vão ao Farol, completar o desejo e relembrar os dias que se passaram naquela casa. A obra tem 219 páginas e ela te envolve no meio dos sentimentos e pensamentos de cada personagem e a autora, de forma genial, direciona sua visão aonde ela quer, explorando sentir o que a pessoa está no momento.

Além disso, um detalhe: a capa e a tradução da L&PM ficou fantástica. Absorveu perfeitamente o espírito da história e foi bem fiel a autora. Podia ver perfeitamente a sra. Ramsay na capa, apesar de ver comentários em sites de que seria a Lily Briscoe na capa o que, para mim, não faz sentido porque a Lily é oriental e a sra. Ramsay tem esse tom de cabelo, igual a filha, meio castanho/ruivo. O livro que li era igual esse abaixo:



É uma senhora obra de literatura, completa e surpreendente. Fiquei com vontade de ler mais da Virginia Woolf e fiqui espantada, de forma positiva, com o que li. Recomendo muito! Pena que não tem outro livro dela na lista, mas, quem sabe, ao final da lista, né? Sempre ficamos com vontade de ler mais e mais livros!

Confesso, também, que já decidi qual será meu próximo livro, mas... Só contarei no próximo post.
E você? Já leu Virginia Woolf? E Ao Farol?
Boas leituras e abraços!

Me aventurando com Virginia Woolf

Olá, meus amigos leitores!

Depois do meu início de ano desgastante com Os Maias, sem que eu tivesse como terminar, decidi partir para um outro tipo de literatura. Peguei, assim, o livro que meu namorado me deu de aniversário no ano passado que é o Ao Farol da Virginia Woolf.

A autora é inglesa, nascida 1882 e faleceu ou, mais especificamente, suicidou-se em 1941. Seu pai era intelectual, seu marido era também e todos seus amigos. Ela mesma era crítica literária antes de começar a escrever romances. Isso é, logo se percebe em sua prosa o quanto era culta e contextualizada. Fica também bem óbvio o quanto ela se coloca no que escreve. Nesse livro, especificamente, ela descreve a sra. Ramsay muito parecida com as descrições que se tem dela (uma mulher bonita, intelectual e vista).

O livro Ao Farol, também conhecido como Passeio ao Farol ou Rumo Ao Farol em outras traduções, é um livro de 1927, bem no meio da carreira dela como escritora e é bem fluido. Começa com uma viagem da família Ramsay (a sra. Ramsay, o sr. Ramsay e seus oito filhos) para uma casa perto do farol, onde vários amigos da família irão participar do dia-a-dia.

Comecei ontem e estou na página 73. É um livro descritivo, com poucas falas, mas que tem bastante coisa ocorrendo, tendo um ritmo legal.

Estou animada nessa leitura!
Vamos ler juntos?

Abraços!

Os Maias - Eça de Queiroz

Olá, gente! Voltei de minha viagem em Juiz de Fora, a qual não tive tempo para nada muito menos para ler ou esquecer no blog.

Então vim falar um pouco sobre a obra que eu li e não terminei, que é Os Maias.Mas, antes de chegar ao texto, minhas impressões etc. eu passo pelo nosso querido amigo autor, no caso, Eça de Queiros.

Ele nasceu em 1845 em Portugal e faleceu cedo, com 55 anos, em Paris e é conhecido por ser um escritor realista. Tem obras conhecidas como O crime do Padre Amaro e Primo Basílio, sendo que ele escreveu Os Maias no meio de sua carreira em 1888.

Quanto ao roteiro, começa com a ida de Afonso da Maia e seu neto Carlos para uma casa que eles chamam de Ramalhete, numa cidade um pouco isolada de Lisboa. Ali a história circula sobre os acontecimentos da família, os casos de amor fracassados e todo o trama familiar, que perpassa junto aos amigos próximos.

Confesso que eu gostaria de ter terminado o livro porque a história é interessante, os personagens não são clichés e a trama é boa. Parei na página 140, quando Carlos está começando a se encontrar com a amada, Maria Eduarda. Porém, para se chegar a esse ponto, o autor se enrolou muito para mim. E olha que eu gosto de texto descritivo! Não foi por ser descritivo, mas por se focar em cenas que poderiam ser escritas em poucas páginas e passar muito rápido por histórias bem importantes. Isso me desgastou muito com o livro porque eu comecei a ler rápido para procurar um ponto importante, não linear, e demorava muito.
Outro fato que me incomodou profundamente é que tinha muitos personagens sem a necessidade de existir, que apenas enrolavam mais o roteiro. Tal situação me deixava confusa.

Talvez com mais tempo e mais detalhamento eu gostasse bem da obra, porque aonde eu li gostei muito e recomendo.

Em breve direi para vocês qual será a próxima obra e tentarei acabá-la!
Um abraço e boas leituras.

Agora começou! Ano Novo no Me Livrando

Finalmente o ano chegou e o projeto Me Livrando já começou!

Para quem não conhece ainda a história, tentarei ler todos os livros da lista que o autor Alberto Mussa, que conheci no curso da Estação das Letras disse serem necessários para que uma pessoa conheça. Todavia, não se trata de uma lista de dez livros ou até de cem livros, mas de 254 obras! Conto mais como me aventurei nesse desafio no primeiro post do blog.

É claro que não pretendo ler todos esses livros no ano de 2014, pois se eu o fizesse não leria nenhum direito, não aproveitaria em nada e muito menos vocês. Então, minha proposta para esse ano é ler 40 livros da lista e, é claro, contar sempre aqui no blog quais foram minhas impressões, sentimentos e sugestões acerca do que li.

E, como vocês devem ter visto no começo do post, declaro de que o desafio já se iniciou. Estou lendo um livro da lista e estou na página 50. O nome da obra é Os Maias do Eça de Queiroz, que é tipicamente um que raramente as pessoas se animam a ler, mas digo logo que está sendo bem legal. A leitura é leve, descritiva na medida certa e dá vontade de continuar com a história. Ele é o número 55 da lista.

Vamos ler juntos?
Feliz Ano Novo a todos e boas leituras!