Esaú e Jacó - Machado de Assis

Olá, queridos. 

O pós-carnaval foi de muita leitura (incluindo textos da monografia, mangá e um livro de contos que nem vou colocar no blog porque foi ruim) , mas hoje eu vim com o típico livro que todo mundo ouve falar e ninguém lê, chamado Esaú e Jacó do Machado de Assis.

Preciso falar sobre o autor? Só para manter o costume! Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908) é, sem dúvida, considerado um dos maiores escritores brasileiros de todos os tempos. Ele, que foi extremamente plural em suas obras, tratando-se desde poesias românticas, folhetins em jornais e até em romances completos realistas, foi grandioso em tudo. Por ser negro, nascido no morro e nunca tido Ensino Superior, ele se mostra como um exemplo da superação dentro da arte a qual era brilhante. Esaú e Jacó foi seu penúltimo livro antes de falecer.

A história do romance (que, provavelmente, era folhetim de jornal, por ser dividido em capítulos bem certinhos, comentários com opiniões de leitores etc.) trata-se principalmente de uma mulher, chamada Natividade, que está grávida. E, sendo muito curiosa em relação ao futuro de seus filhos, ela consulta uma mulher que prevê e esta diz que serão grandes homens, mas que brigarão, feito Esaú e Jacó. Posteriormente, os gêmeos nascem, se chamando Pedro e Paulo e se desenvolvem, porém há uma personagem que é chata demais chamada Flora, que é apaixonada pelos dois enquanto é recíproca pelos mesmos também. Porém, o livro não cai no clichê e tem como plano de fundo a transição da monarquia para a República e seu caráter ideológico.

Apesar de ser uma obra conhecidíssima de um grande autor, achei a história muito morna, nem cheirando nem fedendo. Flora é a indecisão em pessoa, os acontecimentos demoram e por mais que tenham personagens de potência, eles não cativam. É uma pena, mas foi o que senti. Não chega a ser uma história ruim porque o enredo é bom e a conversa do Machado de Assis com o leitor, a sua escrita, ela, sim, é cativante. 

Já leram? Gostaram? 
Boas leituras!

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