Ele nasceu em 1845 em Portugal e faleceu cedo, com 55 anos, em Paris e é conhecido por ser um escritor realista. Tem obras conhecidas como O crime do Padre Amaro e Primo Basílio, sendo que ele escreveu Os Maias no meio de sua carreira em 1888.
Quanto ao roteiro, começa com a ida de Afonso da Maia e seu neto Carlos para uma casa que eles chamam de Ramalhete, numa cidade um pouco isolada de Lisboa. Ali a história circula sobre os acontecimentos da família, os casos de amor fracassados e todo o trama familiar, que perpassa junto aos amigos próximos.
Confesso que eu gostaria de ter terminado o livro porque a história é interessante, os personagens não são clichés e a trama é boa. Parei na página 140, quando Carlos está começando a se encontrar com a amada, Maria Eduarda. Porém, para se chegar a esse ponto, o autor se enrolou muito para mim. E olha que eu gosto de texto descritivo! Não foi por ser descritivo, mas por se focar em cenas que poderiam ser escritas em poucas páginas e passar muito rápido por histórias bem importantes. Isso me desgastou muito com o livro porque eu comecei a ler rápido para procurar um ponto importante, não linear, e demorava muito.
Outro fato que me incomodou profundamente é que tinha muitos personagens sem a necessidade de existir, que apenas enrolavam mais o roteiro. Tal situação me deixava confusa.
Talvez com mais tempo e mais detalhamento eu gostasse bem da obra, porque aonde eu li gostei muito e recomendo.
Em breve direi para vocês qual será a próxima obra e tentarei acabá-la!
Um abraço e boas leituras.
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